postagem de Rio Branco atrasada
Taquaras, tabocas, urtigas, tashis (formiga braba vermelha), aranhas, mosquitos, pernilongos, borboletas com vários desenhos nas asas, mosquitos esquisitos, cabas (um tipo de vespa) igarapés e riachos no meio do caminho. Tendo que atravessar pisando em troncos de madeira podre caídos, comendo uricuri, vendo um urubu-rei. (passando também por capim, capoeira e fazenda no meio do percurso).
Cheirando rapé de verdade, rapé que o índio usa, e vomitando tudo num trabalho de limpeza, suando frio (desde a Ayahusca). Experimentando pela primeira vez. Foi tudo muito bom...
Sinto esse processo de vomito e tontura, limpando o corpo das toxinas dos dias “civilizados”. Expurgando as doses de desconfiança inoculadas pela “civilização”...ou algo assim. Estava inerte antes de vomitar.
5h de caminhada roots na mata. Trilhas abertas e fechadas. Nunca me senti tão vivo.
“Meu povo acorda, ficar dormindo é poeira na estrada, sou da floresta e também do mar, a lua é grande, encante Iemanjá”
Pedro Bacellar
Um comentário:
Boa noite! Eu vi em um dos posts uma parte de uma musica que so ouvi em trabalho, que eh a "meu povo acorda, ficar dormindo eh poeirar na estrada..." E queria saber se vc sabe de quem eh, ou quem canta, ou ainda se voce teria essa musica para comartilhar... Se puder mandar p meu email, eh lepegoraro@gmail.com... Agradeco muito mesmo! Abc!
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