6 de jan. de 2011
Acre, bem dito. Acre. ACREdito!
Viajar: entregar-se às marcas, a outras, outros abraços. Culturas, valores, histórias. Despir-se, aos poucos, e se banhar em diversas águas.
Ser mulher...
Fátimas, Marias, Carmens, Déias, Rogérias...
A cavalo, não a passeio, a trabalho, levando borracha defumada de lá pra cá, espingarda na mão, mulher pronta para “meter chumbo em qualquer inxirido que vinhesse”.
Ser escolha, não costume.
Ser costume, só se for escolha.
Fátimas, Marias, Carmens, Déias, Rogérias...
Ai minha senhor o poder vence.
Ai meu senhora a mulher sofre.
Nem todo trabalho é o mesmo suor.
Ah sim: O trabalho!
_ "Sei cozinhar, bordar, lavar”
A casa.
- "Diga, quer que eu lhe sirva?"
Fátimas, Marias, Carmens, Déias, Rogérias...
Casa, trabalho
Casa: Panelas ariadas movimentam-se entre madeiras, fogão e mesa, refletem a vida, o rosto da mulher que serve e as mãos do homem, impregnadas de trabalho bruto.
Fátimas, Marias, Carmens, Déias, Rogérias...
Mulheres do Acre, do Brasil.
Mulheres...
Maria Gabriela
Jà em Mato Grosso - Cuiabá - janeiro de 2011
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