14 de fev. de 2011

Esquecendo muitas das descrições da famosa Ciência...Tirando os véus e os tantos óculos que permeavam os olhos a tanto tempo...

E...Olhando...
Vendo...
Observando o Brasil...
E olhando...Olhando...

É isso! É certeza que o céu do nordeste não é o mesmo do sul, nem igual o do norte.
O sol tem tamanhos diferentes dependendo do estado e as estrelas costumam estar fixas em apenas algumas cidades...

É fato! É fato que os olhares que se dançam no nordeste, não são como os que marcham no sul...

Das palavras,
tenho guardado poucas,
as imagens me aparecem de repente,
em câmera lenta, quando fecho os olhos.
Sons embalam as tantas fotografias gravadas em mente.
O gesto agora tem som!

Enxada - cavalo - muralhas.
Enxada - cavalo -muralhas.
Enxada - cavalo - muralhas.
Enxada - cavalo muralhas...

Existe o som da muralha, da enxada e as comidas, agora possuem uma trilha sonora, assim como os sorrisos e os olhares que vêem me marcando...

È certeza que existem tambores invisíveis impregnados nas mãos das mulheres que conheci.

As cores das vilas do nordeste são diferentes das cores das ruas aqui do Sul...e o Mato Grosso era verde, marrom e negro.

Tem histórias que não sei contar com início, meio e fim... só é possível descrever as cores que nasciam no meio das palavras e com o corpo tocar o ritmo do batuque que os tambores dessa gente faz.





Maria Gabriela
com frio e o nariz entupido, em TupanCiretã, no sul.